“No ‘Eu ando pela cidade’ dessa terça, nada de bom nos saltou aos olhos”

Na terça-feira (29), pela manhã, o “Eu ando pela cidade” ocorreu nos bairros Concórdia II e III, Umuarama, Vicente Grosso e Novo Umuarama. O propósito de caminhar pelo bairro, como fora concebido no projeto “Eu ando pela cidade”, nem sempre é possível atender em razão do tempo escasso, da grande quantidade de lugares para visitar e, das facilidades e comodidades que o carro oferece, certamente se contrapondo às necessidades em relação à saúde e às boas condições físicas.

Mas, infelizmente, do que se viu nesse roteiro nada de bom saltou aos olhos. Nos bairros Concórdia II e III – visitado há pouco tempo com o mesmo propósito –, persiste o estado bastante precário do asfalto, em praticamente todas as ruas dos bairros. E bem pior que isso é a falta de sarjetões ou os sarjetões danificados. Em várias esquinas esse problema é bem grave e fica ainda mais grave quando não se tem qualquer sinalização de trânsito indicando as vias preferenciais.

Concórdia – GabTieza – 29.4.14

No Umuarama, o que motivou a visita da vereadora Tieza e assessores foi a reclamação da comunidade por causa dos trechos de ruas sem pavimentação. Um morador disse que todos estão muito revoltados “porque na campanha política um vereador e o prefeito estiveram reunidos com o povo e prometeram que logo nos primeiros dias do mandato esses trechos estariam asfaltados, e até agora nada! Por acaso os moradores dessas quadras pagam menos IPTU?” argumentou irritado. Essa conversa ocorreu na rua Sílvio José Venturolli, onde no seu início e no seu final não existe asfalto. “Dá prá entender como é que se asfalta a rua quase toda e larga esses quarteirões prá trás?” insistiu o morador. Outras ruas do bairro, como a Célio de Araújo Cintra enfrentam o mesmo descaso.

A passada pela rua Thomas Bomba, no Vicente Grosso, foi para atender ao pedido de moradores que não suportam mais as condições dessa rua, ainda de terra, totalmente destruída, cheia de buracos e água, tomada pelo mato por todos os lados, de onde saem uma variedade de animais peçonhentos. Além desses problemas, o povo dali é obrigado a conviver com frequência, com cheiro de animais em decomposição, que são jogados por pessoas ignorantes. A situação de abandono do antigo Centro Comunitário também preocupa. “Esse lugar poderia ser um recurso para a comunidade se reunir, ter um atendimento médico, fazer coisas boas para todos. Ao invés disso fica aí, abandonado, servindo para juntar bicho, sujeira e marginais” reclamou uma das vizinhas com quem conversou a parlamentar durante a visita.  Também o “campinho” na beira do Baguaçu, que servia de lazer para a garotada do bairro, está abandonado. “Esse bairro tão pequeno está esquecido pelas nossas autoridades” disse uma moradora, uma das primeiras do Vicente Grosso.

R. Thomaz Bomba – GabTieza – 29.4.14

Por fim, no Novo Umuarama, a visita foi rápida. O que reclamam é a situação da praça existente na rua dos Fundadores, defronte ao residencial Antilhas, cujo nome não está sendo fácil ser encontrado na prefeitura. Localizada numa curva e com o passeio totalmente destruído, as pessoas são obrigadas a caminhar pela rua ficando expostas a muito risco porque além da curva, os carros trafegam por ali em alta velocidade. Tudo fica ainda pior quando se verifica a situação de abandono da praça como um todo (cheia de mato). “Uma vergonha um lugar como este em nossa cidade; lamentavelmente não é o único mas é a prova incontestável do descaso desta Administração com o cidadão”,  comentou a vereadora Tieza com um morador que se aproximou assim que viu a equipe fotografando o local. Outra situação preocupante ali mesmo, é o movimento de entrada e saída de veículos dos moradores do Residencial Antilhas. É urgente a tomada de providências para instalar um dispositivo para dar mais segurança no trânsito de veículos, que já é pesado naquele trecho.  A vereadora Tieza vai solicitar à Secretaria de Mobilidade, estudos para solucionar definitivamente o problema.

Tudo registrado; agora é partir para as solicitações e cobranças já que qualquer ação para resolver os problemas identificados nesse “Eu ando pela cidade”, dependem exclusivamente do Poder Público Municipal, ou seja, da boa vontade do prefeito.