A reforma do “Adhemarzão”, o abandonado Ceagesp e a preocupação com o Vista Verde

A reforma do “Adhemarzão”, o abandonado Ceagesp e a preocupação com o Vista Verde

10/11/2014 0 Por Tieza Vereadora

Na manhã do dia 4, a vereadora Tieza visitou as obras de reforma do Estádio Municipal “Adhemar de Barros”. Mal havia pisado no local, o encarregado chegou apressado e se apresentou à ela; em seguida o engenheiro responsável pela reforma também apareceu. A parlamentar brincou com ambos dizendo: “assim a prefeitura nos atendesse e concluísse suas obras com a mesma rapidez com que envia os responsáveis aos locais que visitamos“! Mas, num clima agradável e cordial, como costuma acontecer, percorreram as dependências para ver a reforma no valor de R$1.134.168,19 (conforme o Portal da Transparência do governo federal) dos quais R$900.000,00 são oriundos de convênio com o Ministério do Esporte e R$234.198,19 de contrapartida da Prefeitura. A previsão de entrega da obra é janeiro de 2015, mas já se soube que isso não será possível, devendo o convênio ser aditado para mais 60 ou 90 dias dessa data. Embora vários serviços sejam necessários, a prefeitura optou por realizar apenas aqueles que liberam o estádio, que encontra-se interditado desde 2009. Os serviços contratados são: instalação do alambrado, que parece concluída; reforma dos banheiros masculino e feminino para o público, em fase de acabamento; instalação de assentos desportivos numa das arquibancadas, finalizado; e a reestruturação da parte elétrica e equipamentos de prevenção e combate a incêndio, em andamento. Sem desmerecer qualquer esforço porque, segundo a parlamentar, “é sabido que para deixar aquela praça esportiva, minimamente apresentável, falta muita coisa”, alguns aspectos dessa reforma merecem destaque: a instalação de 2500 assentos novos numa estrutura aparentemente comprometida, que deveria passar por reforma; a arquibancada central, as escadas e outras partes de alvenaria que apresentam rachaduras preocupantes; a pintura completamente deteriorada, a sujeira em paredes e teto e uma infinidade de vidros quebrados causam péssima impressão; os corrimões danificados e a aparência da pista de caminhada – porque seria equivocado chamá-la “pista de atletismo” – assustam e entristecem os que conheceram o estádio em outros tempos. Não bastasse isso, o alojamento dos atletas causa perplexidade da mesma forma que o local onde permanecem os guardas municipais. “Aquilo ali pode ceder a qualquer momento e desabar sobre os guardas em razão das rachaduras nas paredes e os danos no telhado”, comentou a vereadora. Por fim, a despeito de alguns pedidos de providências à prefeitura, fica a torcida para que, tão logo seja liberado, novas reformas sejam realizadas.

 

Na quarta-feira (5), o “Eu ando pela cidade” aconteceu no Vista Verde e deixou a parlamentar revoltada. As ruas de terra estão intransitáveis e muitas pessoas, em razão das crateras que se formaram perto das guias, não conseguem entrar ou sair de casa, a não ser que instalem “pinguelas”. O caos em que vivem aqueles moradores já foi objeto de matéria da TV Câmara, exibida no Pequeno Expediente da vereadora Tieza mas, apesar do esforços dela e de alguns parlamentares, e das promessas do Prefeito e de outros parlamentares, nada foi feito; ao contrário, a situação ficou bem mais complicada para aquela comunidade. Um novo pedido de providências será encaminhado à prefeitura.

E, na quinta-feira (6), Tieza esteve rapidamente no Alto da Saudade para ver as condições da rua Yuri Gagarin, que da mesma forma que tantas outras, encontra-se em situação bastante precária pela falta de manutenção e de asfalto. A parlamentar acabou se surpreendendo com os sinais de que a prefeitura poderá realizar a pavimentação dela nos próximos dias. Pelo sim ou pelo não, fará nova indicação observando a necessidade de instalação de galerias no local. Aproveitando a presença no bairro, percorreu o entorno do antigo entreposto da Ceagesp, na Avenida da Saudade, que foi recentemente roçado mas continua abandonado e se deteriorando cada vez mais. A parlamentar, que acompanhou o processo da prefeitura pedindo a anulação do termo de doação daquela área ao município (causa ganha pela Ceagesp), preocupa-se com a sua ocupação visto que há muito tem servido apenas para abrigar marginais e causar intranquilidade à vizinhança. As fotos tiradas dos prédios serão encaminhadas à Superintendência da Ceagesp.