Vereadora visita UBS do TV e Praça do Skate

10/07/2013 0 Por Tieza Vereadora

Após despachar documentos em seu gabinete e terminar o atendimento ao público, a vereadora Tieza aproveitou o final da tarde da última quarta-feira (03/06) para visitar o local para onde foi transferido o atendimento da UBS “Dr. Wanderley Vuolo”, a UBS do TV, que está em reforma; e também para conhecer a Praça da Juventude “Albano Ventura”, conhecida como a Praça do Skate, que visitou quando estava em construção.

Na sede do Amor Exigente, a parlamentar percorreu as dependências e conversou com funcionários que, apesar de algumas situações improvisadas, estão bastante satisfeitos com o prédio. Segundo uma delas, a população aprovou a mudança pois na “entidade, os locais de atendimento ao público são mais espaçosos e arejados que na UBS”. A ESF – Equipe de Saúde da Família estava reunida na ampla varanda e, mesmo reconhecendo não ser adequado, é “bem melhor que os cubículos onde nos reuníamos na UBS”, comentou uma das agentes. A expectativa agora é a de que a reforma – que segundo a responsável pela UBS já começou -, não se prolongue como tem acontecido Ã s obras da prefeitura e seja logo entregue Ã população. É bom lembrar que a UBS do TV, como é conhecida, depois da UBS do Umuarama, é a que atende maior número de usuários.

Chegando na Praça do Skate, a vereadora confessou Ã sua assessoria que o local ficou bem mais interessante do que ela havia imaginado e que, bem cuidado, pode se transformar num bom entretenimento para a garotada já que a cidade não tem lazer para essa idade; “aliás, não tem lazer para nenhuma faixa etária”, alfinetou a vereadora na conversa com vizinhos da Praça.

E foi dos vizinhos que partiu o convite para que a vereadora Tieza comparecesse lá para verificar alguns problemas, dentre eles a falta de sanitários e os riscos com as drogas.

A inexistência de sanitários no local acaba causando incômodos Ã vizinhança pois quando não batem nas suas portas para pedir para usar o banheiro, os frequentadores da praça estão urinando no córrego ou no muro das casas. Uma moradora comentou assim sobre o problema: “A senhora acha, vereadora, que com tanta gente ruim por aí, a gente vai deixar as pessoas entrar em nossas casas para usar o banheiro? A gente não tem mais sossego porque tocam a campainha dez horas da noite e pedem para usar o banheiro. A gente fica com pena das mocinhas pois os marmanjos acabam se ajeitando, mas não dá pra deixar entrar na casa da gente; isso não dá certo; os banheiros na praça estão fazendo muita falta.”

Outra reclamação praticamente unânime entre os vários vizinhos da praça com os quais a vereadora Tieza conversou, foi a preocupação com as drogas. “Sem policiamento constante, isso logo vai virar um ponto de drogas. As famílias que estão trazendo os filhos para andar de skate, daqui a pouco caem fora daqui. Bom, depois das dez horas da noite o lugar já está ficando perigoso”, disse preocupado um deles, que já pediu para que não publicasse seu nome por medo.

Mas, apesar das dificuldades – que não são pequenas -; e das preocupações dos vizinhos, que são procedentes, a vereadora Tieza gostou bastante do local e não tem dúvidas de que, bem monitorado, será uma boa opção de lazer.

Caminhando por toda a volta da praça, a parlamentar fez algumas anotações que serão encaminhadas Ã prefeitura, entre elas: a necessidade de proteger o canal 2 de dezembro, pois as pessoas já estão jogando lixo e urinando no córrego; é imprescindível vigilância 24 horas; instalação de lixeiras nas quatro esquinas; instalação de pelo menos mais um bebedouro; construção de sanitários ou instalação de banheiros químicos; e monitores, o dia todo, até a noite, para orientar os frequentadores e impedir que jovens de bicicleta coloquem em risco a segurança dos praticantes de skate e patins.

Quando estava de saída, um morador abordou a vereadora Tieza e disse a ela que pedisse ao prefeito que desse um jeito de fechar a praça Ã s 23 horas porque, segundo ele, após esse horário, a frequência não é boa e é muito perigosa; e também que arrumasse um modo de organizar o comércio na praça, principalmente o comércio de alimentos.