Vereadora Tieza propõe minuto de silêncio pela morte do cinegrafista Santiago, atingido em manifestação no Rio de Janeiro
17/02/2014
Na última segunda-feira (10.2), segunda sessão ordinária de 2014, tão logo terminou a leitura da correspondência, a vereadora Tieza requereu ao presidente um minuto de silêncio em memória do cinegrafista Santiago Ilídio de Andrade, funcionário da Rede Bandeirantes, ferido no dia 6 de fevereiro quando fazia a cobertura de um protesto contra o aumento no preço das passagens de ônibus, na frente da Igreja da Candelária, centro do Rio de Janeiro. O cinegrafista, que foi atingido na cabeça por uma bomba atirada por vândalos, não resistiu aos ferimentos. O requerimento verbal foi aprovado, e o minuto de silêncio ocorreu após a votação de outros requerimentos de pesar apresentados por vereadores. A morte do cinegrafista chocou o Brasil e o mundo.
Os requerimentos de votos de pesar e aplauso consumiram todo o Grande Expediente e, como vem acontecendo há vários meses, nenhum requerimento de informações oficiais foi apreciado e votado, o que dificulta o trabalho do vereador responsável e comprometido com suas funções, dentre elas a de fiscalizar os atos do Executivo. “Sem informações oficiais fica complicado confirmar as denúncias e suspeitas de mau uso do dinheiro público ou falha do governante no cumprimento de suas obrigaçõesâ€, disse inconformada a vereadora a vários assessores que comentavam sobre o fato nos corredores da Câmara.
Durante o Pequeno Expediente, momento em que o vereador ocupa a tribuna e discorre livremente por até 15 minutos sobre tema de sua escolha, Tieza foi citada por um de seus colegas pela sua intercessão em favor da obra de duplicação da rodovia Eliezer Montenegro Magalhães. A preocupação da parlamentar e o esforço dela para que fossem sanadas as dificuldades impostas pelo chefe do executivo local, foram elogiadas.
Por fim, na Ordem do Dia, parte da sessão onde são discutidos os projetos, a vereadora Tieza debateu com propriedade e apresentou emendas ao projeto que instituía o Parlamento Jovem. Aliás, uma dessas emendas foi aprovada porque o erro no projeto era grotesco. Mas, apesar das corretas observações da parlamentar, o projeto no todo, com proposições inadequadas, foi aprovado assim mesmo por maioria dos votos. Pedindo para justificar o seu voto, Tieza lamentou: “Fico até constrangida em participar de um colegiado que aprova uma Lei com tanta imperfeição! Quando aprecio um projeto, não me importa quem seja o autor; o que importa são: a finalidade, a utilidade, o alcance e se o que está sendo proposto melhora a vida da coletividade. Ao contrário, quando um projeto é apresentado por qualquer um dos vereadores que não integra a bancada do prefeito, pode conter a melhor proposta do mundo que é rejeitado.â€
Dos 17 projetos apreciados, alguns aprovados, outros retirados pelo próprio autor, alguns rejeitados e outros adiados, o que instituiu o Dia do Leonismo recebeu elogios da vereadora Tieza, que sempre reitera o seu respeito e consideração pelos clubes de serviço, pelo grande trabalho social que realizam.