Tieza se assusta com a precariedade da reforma da Funerária Municipal
18/01/2013Recentemente, na Funerária Municipal de Araçatuba, um problema numa porta acabou causando muito transtorno e constrangimento à s pessoas presentes num velório; a porta, segundo soube a vereadora Tieza, precisou ser derrubada.
Como a reforma da Funerária foi “cantada em verso e prosa” por pessoas ligadas à Administração Municipal, a vereadora Tieza foi até lá, na manhã da última terça-feira (16/01), conferir essa tão falada obra e saber sobre o incidente com a porta de vidro.
Se a instalação de ar condicionado no local onde os corpos são velados foi uma medida importante, sobretudo quando a cidade enfrenta tanto calor, a situação daquela edificação causou espanto. Certamente uma capela funerária particular, com muito menos problemas, seria impedida de funcionar.
Após percorrer sozinha praticamente todo o local, que tem estrutura circular, a vereadora Tieza apresentou-se na sala da Administração e apesar de recebida com educação pelas funcionárias que lá estavam, sentiu certa preocupação por parte delas que alegavam, a todo instante, que não haviam sido comunicadas da visita da vereadora.
Mas, a vereadora Tieza, que já está acostumada com um tratamento “meio estranho” por parte de certos dirigentes da Prefeitura, não se incomodou e, além de percorrer e olhar atentamente todas as dependências, fotografou algumas, apesar dos apelos das funcionárias.
Dos problemas verificados, chamou atenção as portas de correr de vidro temperado, assentadas numa estrutura de alvenaria bastante precária, sem o devido reforço (salvo engano), o que deve ocasionar o deslocamento delas dos trilhos por onde deveriam correr. Infiltrações são visíveis por toda parte e chove a cântaros nas salas de velório. Os banheiros, sem janelas, comprometem a privacidade; num deles, o masculino, para acender a luz, o usuário precisa unir dois fios que ficam soltos e expostos no lugar onde deveria haver um interruptor. No dia da visita, por volta de 8h30 da manhã, todas as luzes encontravam-se acesas, mas estavam daquele jeito porque a rede elétrica estava em curto.
A limpeza adequada daquele local insalubre, e que provavelmente guarda algum grau de risco biológico à saúde humana, é difícil pois no piso há falhas que expõem a rusticidade do contrapiso. Na sala da administração, segundo comentários de quem outrora denunciara alguns dos problemas confirmados, o piso frio aparentemente limpo, não pode ser lavado pois corre risco de soltar-se. “Não encontramos sujeira, de modo algum; aliás, as funcionárias são extaaordinárias porque conseguem dar aspecto de limpeza naquele lugar cheio de defeitos.”
A cozinha não tem janela e para vedar e proteger um pouco aquele espaço, há uma placa de madeira presa com arames. Causa mal estar verificar que a mesa onde funcionários e parentes das pessoas que estão sendo veladas se alimentam é uma velha maca, provavelmente sem uso em alguma unidade de saúde.
Impressionada com o estado deplorável daquele local, que acolhe pessoas fragilizadas pela morte de seus entes queridos e que, nessa hora difícil, deveriam sentir o respeito e a compaixão do Poder Público, a vereadora Tieza protocolou requerimento de informações ao Prefeito sobre os custos, o projeto, a responsabilidade técnica por essa reforma e outras questões sobre mais essa obra inacaba.