Tieza pede informações sobre desabamento de ponte
02/03/2011Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Araçatuba: Suzy Faria
A placa de sinalização vertical e os pilares de concreto são o que restou da Ponte Preta, localizada na estrada vicinal ART 346 Agnaldo Fernando dos Santos, sobre o ribeirão Baguaçu, na zona rural de Araçatuba. A via dá acesso à estação de tratamento de esgoto da empresa Sanear e ao aterro sanitário da Monte Azul Ferraz. Sem nenhum aviso de interdição e num ponto sem visibilidade, o local oferece riscos a motoristas e pedestres.
Temendo a ocorrência de acidentes, a vereadora Tieza (PSDB) protocolou um requerimento de informações oficiais ao prefeito Cido Sério (PT). A parlamentar questiona há quanto tempo a ponte desabou, quais os prejuízos decorrentes e quais as providências que estão sendo tomadas pela Prefeitura para reconstruí-la. O documento será apreciado nas próximas sessões ordinárias.
Após ser procurada por moradores, a vereadora esteve no local e quase foi vítima da situação. “Quando percebi, já estava em cima. Por pouco, o carro não caiu no barranco”, disse Tieza, que retornou à ponte na manhã do dia 16 de fevereiro com uma equipe de reportagem da TV Câmara.
Dividida pelo ribeirão Baguaçu, a estrada está intransitável neste trecho. De um lado, água e lixo impedem o acesso à área onde ficava a ponte. De outro, o mato alto dificulta a passagem. Quem está próximo à estação da Sanear tem que passar pela estrada do Goulart para chegar ao perímetro urbano de Araçatuba pelo bairro Santa Luzia. Já quem está próximo do aterro sanitário somente trafega pelo bairro Água Branca.
“É um prejuízo grande para o Município. Quero saber como a Vega (empresa que coleta o lixo da cidade) está equacionando a extensão do percurso, tendo em vista que existe apenas um acesso ao aterro sanitário”, questionou Tieza.
Além de questionar a Prefeitura, a vereadora do PSDB também vai solicitar recursos do governo do Estado para a reconstrução da ponte. “Isso aqui já tinha que ter sido resolvido. Se não tem dinheiro, precisamos ao menos preservar a vida, sinalizando o local”, concluiu a parlamentar.