Retirada do projeto da Interart foi uma vitória dos comerciantes, disse Tieza

08/12/2013 0 Por Tieza Vereadora

Como tem acontecido nas sessões da Câmara, quase nenhum Requerimento de Informações Oficiais e Projetos de Lei ou de Resolução têm sido votados. É que as sessões, em sua primeira parte – o Grande Expediente – vêm sendo consumidas com muitos votos de Pesar e Aplauso, que são, por vezes, desnecessária e exaustivamente debatidos. E a 35ª Sessão Ordinária, realizada no dia 4.11, não foi muito diferente: votaram-se apenas 2 requerimentos de informações oficiais mas nenhum de autoria da vereadora Tieza, que têm vários aguardando apreciação.

    

A terceira parte da Sessão – a Ordem do Dia –,  da mesma forma foi pouco produtiva em termos de número de projetos debatidos e votados. Até meia noite apenas 4 projetos da extensa pauta foram deliberados. Desses, três particularmente chamaram atenção da vereadora Tieza: o que incluía a Interart no Calendário Oficial de Eventos, apresentado pelo Executivo; o outro, que instituía o plebiscito (consulta popular) para apreciação de projetos de grande impacto ambiental; e um terceiro, que criava o Espaço Histórico nos Bairros, apresentado por outro vereador,  e que, apesar do parecer do jurídico pela inconstitucionalidade foi aprovado, em primeira discussão,  pela maioria do plenário. Uma emenda da vereadora Tieza neste projeto, acabou aperfeiçoando a proposta, conforme observações do próprio autor.

    

Quanto ao da Interart, retirado a pedido do líder do prefeito, a vereadora Tieza disse que desde o início da tramitação era contra, tendo em vista que, segundo os comerciantes que a procuraram, a data proposta – o mês de maio: mês das mães e das noivas – prejudicava demais as vendas do comércio local. Segundo pronunciamento da vereadora “foi uma medida responsável essa do Prefeito, de pedir a retirada do projeto que ele mesmo enviou para a Casa; foi bom enterrar essa proposta que visivelmente prejudicava o comerciante local”.

    

Outro assunto que ganhou discurso acalorado da vereadora Tieza foi a rejeição  – por 7 a votos a 5 – de projeto de Lei que instituía o plebiscito (consulta popular) nos casos de empreendimentos públicos ou em parceria público-privada que causasse grande impacto ambiental. Dentre os argumentos usados pela vereadora para defender a proposta estava o de que “o partido que administra o município e que diz ter nascido para promover a participação do povo no poder, dá mais uma vez mostra de que o seu interesse está bem longe de ser o interesse do povo”. Após declarada a rejeição ao projeto, a indignação da vereadora foi reiterada em suas rápidas palavras no tempo regimental da justificativa de voto.