Imprensa publicou: Quebrada há 4 anos, Ponte Preta não tem prazo para ser reerguida

Fonte: Reportagem Jornal Folha da Região por Sérgio Teixeira em 26 de setembro de 2013.

Foto: Arquivo – Gab. Ver. Tieza

A ponte Preta está interditada há quatro anos e meio. O problema segue sem prazo para ser resolvido e impede a circulação de veículos pela estrada do Goulart à vicinal ART 346, na zona rural de Araçatuba. A vereadora Tieza Marques de Oliveira (PSDB) afirma que o Estado já sinalizou com a possibilidade de liberar recursos para reconstruir a estrutura, mas afirma que a Prefeitura não apresentou projeto solicitando a verba. Antes do último desmoronamento, durante as fortes chuvas de fevereiro de 2009, a ponte era usada como acesso ao aterro sanitário por caminhões da coleta de lixo.

Também tinha importância para escoar a produção agrícola e servir como caminho para os produtores de diversos bairros rurais, como o Goulart e o Cafezópolis. Enquanto a ponte não é consertada, os usuários do trecho precisam usar rotas alternativas, como retornar à zona urbana pelo bairro Santa Luzia e voltar à zona rural pelo bairro Água Branca. No passado, a Prefeitura já chegou a anunciar uma ponte de concreto armado, com custo superior a R$ 1 milhão, mas o projeto nunca saiu do papel.

“Quem é da região até já sabe que tem que desviar, mas quem não conhece a estrada corre o risco de despencar no Baguaçu porque a ponte quebrada não tem nenhum alerta”, diz o motorista Ismael Antunes da Costa, 47 anos, que atua na região transportando leite. O acesso ao local está com mato alto e não tem sinalização avisando que a ponte está quebrada. A vereadora Tieza explica que procurou junto ao governo do Estado formas de a cidade obter verbas para restaurar a ponte. Ela explica que recebeu informações sobre como a Prefeitura deve proceder para solicitar recursos da Defesa Civil do Estado para a obra, encaminhando as providências para o Executivo ainda em 2011.

PREFEITURA

À Folha da Região, a Prefeitura não se manifestou sobre eventual desinteresse em recursos do Estado para recuperar a ponte ou sobre a estratégia que vai colocar em prática para resolver o problema. A Defesa Civil do Estado também não comentou se teria dotação para a obra e se, de fato, a alegada falta de projeto estaria impedindo o custeio.