Para Imbassahy, Luz para Todos é mais uma promessa descumprida pelo PT

Fonte: Portal PSDB em 11 de março de 2013.

Tucano avalia negativamente a implementação e planejamento da iniciativa em âmbito nacional

Antonio Imbassahy/ Foto: George Gianni

Lançado em 2003 pela então ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff, o programa “Luz para Todos” completa uma década ainda bem distante da meta de universalizar a rede de distribuição de energia elétrica no Brasil. Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e distribuidoras, o número de moradias sem energia elétrica chegava a um milhão no início deste ano, bem superior à estimativa 342,7 mil do governo. Só no estado da Bahia, líder no ranking de ligações necessárias para a universalização do serviço, são 323 mil residências sem luz. O segundo lugar fica com o Pará, com 220 mil, seguido pelo Amazonas, com 91 mil.

Para o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), o programa é mais um exemplo de promessa não cumprida pelo governo petista. Integrante da comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, o tucano avalia negativamente a implementação e planejamento da iniciativa em âmbito nacional.

“A exemplo de outros, o Luz para Todos falha na execução, a cada dia mais caracterizada pela fraude no que diz respeito à imagem da presidente, no sentido de ser uma boa gerente e executiva. O que se vê, na realidade, é uma gestão incompetente. Tem grande investimento e péssima execução”, aponta.

“É um programa que foi elaborado na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, adaptado, como, aliás, outras medidas do governo. O PT não tem criatividade, inspiração, a exemplo da maioria das iniciativas que se referem ao que foi feito durante o período de seu governo”, completa.

Com investimentos de R$ 20 bilhões feitos até o momento, algumas distribuidoras defendem que o prazo seja estendido até 2027, por conta do elevado custo para a realização de novas instalações elétricas em regiões rurais distantes ou de difícil acesso. No atual ritmo, ao alcançar 2014, prazo final estipulado para a conclusão do programa, ainda restariam cerca de 285 mil casas às escuras no país.