Brasil fica no último lugar em ranking que avalia retorno social de impostos

Brasil fica no último lugar em ranking que avalia retorno social de impostos

21/06/2015 0 Por Tieza Vereadora

Roberto Macedo

Foto: bolgdosimao.blogsfera.uol.com.br

Foto: bolgdosimao.blogsfera.uol.com.br

 Até o dia 31 de maio o brasileiro trabalhou na média apenas para pagar impostos.  Foram cinco meses… E qual é o retorno? A gente sabe que é pouco, mas tem um    cálculo que transforma essa sensação em número… E adivinha o do Brasil?

 Pelo quinto ano seguido, foi o pior entre 30 países com as maiores cargas  tributárias do mundo. O nosso índice de retorno de bem-estar à sociedade é pior  que o da Argentina, da Grécia e do Uruguai, por exemplo. Austrália, Coreia do Sul  e Estados Unidos lideram esse ranking.Mesmo com carga de impostos com o mesmo nível do Brasil, países como a  Islândia e a Alemanha têm situação bem mais confortável porque aplicam muito melhor os recursos em benefício da população.Ou seja, o Brasil é o que tem o pior sistema de serviços públicos de qualidade pelo que a população paga de impostos.

“O Brasil tem uma elevada carga tributária versus um baixo IDH. Ou seja, cobra muito da sua população e dá pouco em retorno de serviços públicos. Esta é a sensação. Saúde pública cada vez pior, educação, segurança pública, ou seja, o índice de criminalidade aumentando. Uma infraestrutura cada vez mais deficiente, inclusive essa infraestrutura deficiente impede que o país cresça e também aquela sensação de que o poder público ludibria, engana diariamente cada contribuinte, cada cidadão”, aponta Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior do IBPT.

Cinco meses – O IBPT prevê que que os brasileiros dedicam, em média, 151 dias de trabalho ao ano para pagar impostos – o dobro do que era na década de 1970. Com isso, o último domingo, dia 31 de maio, marcou o “último dia de trabalho” de cada brasileiro para pagar impostos. Na Alemanha, os impostos consomem 139 dias de trabalho. Na Dinamarca, são 176 dias. “A diferença, no entanto, está na qualidade de vida oferecida nos países desenvolvidos, que superam em escala desproporcional a do Brasil”, diz Olenike.

Fonte: jun-2015 / ferreiramacedo.jusbrasil.com.br