A hora é esta: Ocupe Brasília!

29/10/2011 0 Por Tieza Vereadora
Da esq p/ dir: Mara (ITV), Leda e Luciana (PSDB Mulher / DF)

Esq p/ dir: Mara (ITV), Leda Tâmega e Luciana (PSDB Mulher / DF)

Por Lêda Tâmega
 
O PSDB-Mulher/DF participou do OUTUBRO ROSA, campanha mundial de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas o Distrito Federal não tem nada a comemorar. A situação de abandono em que se encontra a saúde pública em nosso país é reproduzida de forma dramática e desumana em Brasília. Esta calamidade afeta principalmente as mulheres, guardiãs do bem-estar da família e da saúde dos filhos.

Cuidar da saúde das mães e das crianças é prioridade do PSDB.

JUNTE-SE A NÓS! 

Esta é a mensagem que as mulheres do PSDB pretendiam fazer chegar à população do Distrito Federal, ao encerrar-se o Outubro Rosa, mas, diante dos gravíssimos fatos envolvendo a predadora gestão do PCdoB no Ministério do Esporte, alguns pontos precisam ainda ser acrescentados.
A ocupação da máquina ministerial pelos “companheiros” do PCdoB resultou, segundo noticia a mídia, num suposto esquema de corrupção desenfreada para abastecer os cofres do partido com o dinheiro suado dos trabalhadores brasileiros, prejudicando, em última instância, os mais pobres. Dá para acreditar que essa roubalheira, esse assalto ao erário tenha sido perpetrado por uma quadrilha de comunistas, tão orgulhosos, em outros tempos, de sua luta contra a desigualdade das classes sociais e de sua pregação pela repartição igualitária dos bens da sociedade? Faça o que digo, mas não faça o que faço. Esses falsos defensores da ética e da probidade, juntamente com seus pares do PT e afins, estão se revelando a erva daninha da política brasileira. Logo eles, que sempre demonizaram os “reacionários” e estufavam o peito para falar de moralidade. Na verdade, não se distinguem em nada das gangues mafiosas da “Cosa Nostra” e do narcotráfico. São ladrões, bandidos, rapineiros do bem público.
Foi esse modus operandi, escancarado pelas denúncias de um ex-militante do PCdoB, que Lula da Silva e seus comparsas implantaram na totalidade da administração do Estado brasileiro, sob o pretexto de viabilizar a chamada “governança”, ou seja, inauguraram a prática de entregar, de “porteira fechada”, o comando dos órgãos governamentais aos aliados com um único compromisso: Se me apoiar, pode roubar. O mais reles e irrestrito toma-lá-dá-cá. O resultado está aí: dez meses de governo Dilma e cinco ministros demitidos. Todos, aliás, herdados do arrogante Godfather. Se esta herança não é maldita, que outra poderá ser?
O pior para nós, cidadãos brasilienses, é saber, graças ao trabalho sério e vigilante de alguns órgãos da imprensa, que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, está atolado até o pescoço nesse mar de lama, sendo supostamente responsável pela introdução do esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, quando comandava a pasta do Esporte. Enquanto isso, a Capital da República parece estar entregue à própria sorte. Os sinais de desleixo e abandono estão por toda a parte. Nunca se viu tanto mato, tanta sujeira quanto a que impera hoje por todo o Distrito Federal. A desastrosa situação da saúde pública é um dos maiores motivos de queixa e sofrimento da população.  A educação vai mal, mas os professores estão em pé de guerra pela reestruturação do plano de carreira e isonomia com o salário dos médicos. A segurança volta e meia passa por crises  de  instabilidade, enquanto a população se sente desprotegida. Mas os policiais civis estão em greve por melhores salários e aumento do efetivo da capital. A impressão que se tem é de que o governo do DF virou uma verdadeira Babel. O governador não tem comando, não tem pulso firme, não se faz respeitar, como ficou evidente no caso das pistolas paralisantes, que estavam a ponto de ser usadas pelo Detran contra os motoristas infratores.  Para perplexidade dos cidadãos brasilienses, Agnelo afirmou que fora apanhado de surpresa, que não havia sido informado sobre a aquisição das armas, ordenando, então, a suspensão imediata de sua utilização pelo Detran. Fica evidente que falta ao governador do Distrito federal determinação e capacidade de liderança, qualidades indispensáveis a qualquer pessoa que ocupe um cargo de chefia. Já sendo um comandante débil, ainda dá mostras de querer fugir da arena, ao ausentar-se do país justamente no momento em que o furacão vindo do Ministério do Esporte alcançava sua força máxima. É desolador ver o estado de degradação política a que chegou o Distrito Federal depois de haver se livrado das garras de outras aves de rapina.
Está na hora da união dos cidadãos inconformados num movimento “Ocupe Brasília”, uma grande marcha contra a corrupção, para mostrar ao Brasil e ao mundo que a Capital Federal não é um covil de malfeitores sob um monumento arquitetônico, mas a cidade mais cosmopolita do país, onde convivem em paz e trabalham brasileiros de todas as unidades da Federação, mas que não suportam mais ser governados por políticos desonestos, que se apropriam dos recursos públicos e relegam ao abandono o interesse da população.