A cidade, os buracos e o PT

Fui convidada por alguns internautas a participar de um ato público na Praça Rui Barbosa, dia 12, sábado, às 11h, que tinha por objetivo mostrar a insatisfação de todos com a administração Cido Sério, que está deixando a nossa querida cidade em frangalhos.

Como cidadã, aceitei o convite e com algumas amigas fomos até lá. Para nossa surpresa, a praça estava ocupada por muitos petistas vestidos à caráter, vários “militantes” usando novo modelito do MST (conheço alguns por isso sei que só estavam fantasiados  porque não pertencem ao MST), secretários municipais e vários funcionários da prefeitura ocupantes de cargo de confiança, alguns também trajados à caráter. Brinquei com minhas amigas: Uai!!! Será que até a companheirada aderiu!? Lógico que era brincadeira; estavam ali atendendo a convocação dos “superiores” para abafar a manifestação pacífica e justa de algumas pessoas que pretendiam dizer: Sr. Prefeito, o senhor precisa tomar uma atitude! Estavam ali porque não diferenciam partido de governo.

No convite estava claro que seria um ato público, pacífico, que não tinha nada a ver com partido político ou movimento organizado. Não tenho conhecimento de que tivessem combinado ônibus, organizado caravanas, fornecido lanche, dado passe de coletivo, distribuído camiseta, jornalzinho, nada; os indignados que se apresentassem. Marquei presença, não como vereadora, e conversamos um pouco sobre nossas desesperanças, inclusive com gente deles cuja indignação e decepção se igualam a de praticamente toda a cidade, mas que por razões óbvias não podem ser expostas. Percebendo o que pretendia o “exército vermelho”, e como no convite que recebemos não estava previsto confronto, disputa partidária ou queda de braço, resolvemos voltar prá casa.  Pela segunda vez eles trazem nas mãos “paus e pedras” para atirar em quem quer paz e progresso. Que pena!

Maria Teresa A. Lemos M. de Oliveira (Tieza)

Cidadã araçatubense, em 12 de fevereiro de 2011.

OBS: Este artigo foi publicado no dia 16 de fevereiro de 2011, no jornal Folha da Região, na Coluna dos Leitores.