A 24ª Sessão Ordinária de 2015

Foto: ngelo Cardoso – Assessoria Câmara Araçatuba – 24ª Sessão Ordinária – 10.08.2015

No dia 10 de agosto, na 24ª Sessão Ordinária de 2015, foi debatido e aprovado o requerimento de convocação do Secretário Municipal da Fazenda, José Luiz Rovedilho, para que ele possa dar explicações sobre as finanças do município. A vereadora Tieza votou contrária à convocação e justificou que as vindas de Secretários se transformaram “em longas e cansativas apologias à Administração do prefeito, como se esta cidade não tivesse qualquer problema pois o prefeito já resolveu todos eles”. “Por outro lado”, disse a vereadora “chego mesmo a desconfiar dessa proposta, vindo com tanto entusiasmo pela bancada do prefeito”. Não é a primeira vez que Tieza vota contrário à convocação de Secretários.

No momento dos votos de aplauso, Tieza manifestou-se naquele que homenageava o Sr. Gamaliel de Souza, o famoso “Badito”, por mais um campeonato de futebol realizado na sua chácara e aproveitou para cobrar mais apoio do prefeito e da secretaria de esportes, visto que a cidade precisa de apoio e de equipamentos bem instalados e bem organizados. A parlamentar aproveitou ainda a oportunidade para dizer da necessidade de se equacionar os interesses de moradores e praticantes de certas modalidades esportivas, como é o caso do Le Parkour. A falta de comunicação e articulação entre a prefeitura, comunidade residente no entorno da Praça Cacique Valvim e os esportistas, tem gerado desconforto e problemas para todos os lados.

Ordem do Dia

Único item da Ordem do Dia, pois assim determina o Regimento Interno da Câmara, o Projeto de Decreto Legislativo de autoria da Comissão de Finanças e Orçamento, tinha como objetivo a apreciação das contas da prefeitura de Araçatuba relativas ao ano de 2012.

“Desde 2009 que esta casa vem aprovando as contas da prefeitura com imperfeições e é preciso acabar com isso. Na análise do Tribunal de Contas, embora favorável, há recomendações de sobra para não aprovarmos as contas de 2012, e é por isso que meu voto será contrário” argumentou a vereadora Tieza.

Apesar de 6 votos contra, o projeto foi aprovado pois seriam necessários 8 votos contrários para ser rejeitado. A discussão durou cerca de duas horas.