A 12ª Sessão Ordinária de 2015

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Durante o Grande Expediente da Sessão Ordinária do dia 22 de abril, a 12ª de 2015, requerimento de informações oficiais, de autoria da vereadora Tieza, que questionava as péssimas condições da rua Honório de Oliveira Camargo Junior, provocou vários comentários entre os parlamentares. Falta de iluminação e de calçada, buracos por todo lado e irregularidades no asfalto e grandes problemas de segurança no trânsito, são algumas dificuldades enfrentadas pelos moradores dos condomínios existentes nesse local e por todos que utilizam essa via, que liga os bairros Traitu ao Pedro Perri e Guanabara. “Fico feliz que os colegas estejam cientes dessa situação, porque agora, quem sabe, unindo forças, consigamos dar um jeito naquela rua”, ressaltou Tieza. E quando parlamentares da base aliada ao prefeito, tentaram atribuir ao governador Geraldo Alckmin, os transtornos naquela rua, a vereadora Tieza, bastante tranquila, resgatou os fatos mais relevantes que impossibilitaram a execução do projeto completo de duplicação da Elyeser Montenegro Magalhães e, mais uma vez, culpou, sem qualquer constrangimento, o prefeito de Araçatuba, por impedir a realização dessa obra como fora concebida e que solucionaria vários problemas de logística existentes nessa região. Disse ela: “Todos aqui sabem perfeitamente de quem é a responsabilidade pelo que não aconteceu na Elyeser. E tem vereador nesta casa que foi até o DER, conhecer o projeto, razão pela qual, sabe muito bem, quem é que não cumpriu a parte que lhe cabia”.

E durante a discussão de requerimento que solicitava informações sobre os documentos relativos à posse definitiva das áreas nos parques industriais do município, a vereadora Tieza, além de demonstrar preocupação com o assunto tratado no requerimento, ainda chamou a atenção para a falta de informações sobre a situação dos lotes. “Precisamos saber quantos lotes foram doados a empresas e não foram ocupados, e quantos realmente estão ocupados porque tenho conhecimento de empresas que querem se instalar nos distritos industriais e não conseguem” ressaltou a parlamentar.

Em seguida, o assunto da possível implantação do mega aterro sanitário em Araçatuba, conhecido como “Lixão”, voltou á tona. “Aqui neste município temos lei, que esta Casa aprovou e sancionou porque o prefeito virou as costas; lei que impede a vinda de lixo de outros municípios. Que importa se a Cetesb concedeu a licença; aqui no nosso município, nossa lei tem que valer mais que o laudo da Cetesb e o desejo do prefeito. Eu espero, e farei tudo o que estiver ao meu alcance, para barrar este empreendimento danoso para nossa cidade, que contraria a vontade da população, o Plano Diretor e afetará o desenvolvimento da cidade”.

Na Ordem do Dia, dos 8 itens constantes da pauta, dois deles foram retirados e um adiado. A vereadora Tieza, ao manifestar-se no que tratava da permissão para que gestantes também tenham direito às vagas especiais do estacionamento rotativo, cobrou as providências solicitadas pelos comerciantes do centro da cidade em relação á área azul. Já no projeto de inclusão, no currículo do ensino fundamental e médio, do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, que havia recebido parecer contrário, a parlamentar lembrou a importância de preservar a história e também que o Brasil tem maioria de população negra, o que justifica a preocupação em assegurar o estudo de tais comunidades. “De que adianta a história ser lembrada apenas nas datas comemorativas. A comemoração é algo subjetivo, que depende que quem está no comando. Incluir no currículo escolar essa parte da história, é garantir que ela será mesmo transferida às gerações futuras”, comentou a vereadora Tieza.